Nasceu no dia 14 de maio em 1931 em Tendo, pequena cidade montanhosa localizada no estado de Yamagata, no norte do Japão. Assim como os seis irmãos, foi criado segundo os preceitos budistas. A primeira viagem ao Brasil ocorreu em 1957, quando foi a Mogi das Cruzes, acompanhando um grupo de doze técnicos, que tinha como objetivo analisar a viabilidade de instalação na cidade de uma fábrica de máquinas de costura. Ele gostou tanto do Brasil que passou a acalentar o sonho de morar e trabalhar em São Paulo. Pintor, escultor, desenhista, gravador e cenógrafo. É um artista consagrado e muito requisitado tendo sido escolhido para fazer monumentos em homenagem ao Centenário da Imigração Japonesa em Arujá, Bastos, Londrina e Registro.Na obra de Yutaka Toyota transparecem elementos intangíveis como suas, crenças, pensamentos e inspiração, através de materiais concretos e tangíveis como madeira, aço e tinta revelados nas imagens formadas pela ilusão de ótica.No início da década de 1950, frequenta a Universidade de Arte de Tóquio, Japão. Transfere-se para o Brasil em 1962 e, no ano seguinte, é premiado no 2º Salão do Trabalho, em São Paulo, e no 12º Salão Paulista de Arte Moderna. Entre
1965 e 1968, vive em Milão, Itália, onde conhece designer Bruno Munari (1907-1998). Recebe prêmio na 10ª Bienal Internacional de São Paulo em 1969. Em 1964, expõe individualmente no Museu de Arte Moderna do Rio Grande do Sul (MAM/RS). Ganha prêmios no 1º Salão Esso de Jovens Artistas em 1965 em 1968, na 2ª Bienal
de Artes Plásticas da Bahia, em Salvador, e no Salão de Santo André, São Paulo. No mesmo ano, participa do 12º Salão Seibi, em São Paulo. A partir da década de 1970, realiza esculturas para espaços públicos e edifícios no Brasil e no exterior. Entre outros locais estão: a Praça da Sé (1978), o Hotel Maksoud Plaza (1979), ambos em
São Paulo Parque Toyotomi em Hokkaido, Japão (1979). Em 1973, apresenta mostra individual no Museu de Arte Moderna de Kyoto e, em 1974, expõe na mostra Artistas Japoneses nas Américas, no Museu de Arte Moderna de Tóquio. Participa do Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), em 1972 e 1985, sendo premiado no primeiro. Em 1991, é eleito melhor escultor pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em São Paulo.
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